- 0
Código: 9788585717490
Categoria: Referência
Descrição Saiba mais informações
O ciúme é encontrado com mais frequência nas mulheres do que nos homens? É possível achar, como Freud, que ele é "normal" (a rivalidade) ou delirante, como comprova o mecanismo de projeção que seria seu fundamento? E Melaine klein e Lacan o mostraram, o ciúme não é a inveja. Esta consome o sujeito dela feito presa, tal o jovem Santo Agostinho empalidecendo diante do espetáculo do irmão mais novo pendurado no seio da mãe. Destruir essa completude, destruir-se, à falta de poder tomar do outro o gozo da mão, do Um. Lacan foi o primeiro a indicá-lo, o ciúme passa pela identificação com o outro e supõe um terceiro. Mas, igual ao amor, o ciúme ignora a diferença entre os sexos. A jalouissance não quer renunciar ao Todo, à Mulher, a mãe. É mediante uma reflexão sobre a teoria psicanalítica deste afeto e sobre os casos de sua clínica que Denise Lachaud nos conduz a considerar sua função estrutural e sua incidência decisiva na clinica, como na existência dos sujeitos. De um sentimento que passa com tanta freqüência por fraqueza, erro ou paixão, ela ressalta também o alcance criador, no limite do imaginário e do simbólico. Bem mais, superando as resistências dos próprios analistas, retifica-lhes a abordagem sublinhando que é preciso pensar não o, mas os ciúmes.
Páginas | 148 |
---|---|
Data de publicação | 30/08/2001 |
Formato | 16x23 |
Largura | 16 |
Comprimento | 23 |
Acabamento | Brochura |
Lombada | 0.8 |
Altura | 0.8 |
Loading...